Discurso do Presidente Barroso sobre o estado da União (Destaques)
-Estrasburgo, 28 de Setembro de 2011
"N'oublions pas que les décisions que l'on prend maintenant ou que l'on ne prend
pas vont façonner notre avenir. Une chose que je voudrais vous communiquer, c'est
que je me sens blessé lorsque je vois certains, dans d'autres parties du monde,
avec un certain paternalisme à nous dire, à nous Européens, ce que nous devons
faire. Je crois franchement que nous avons des problèmes, des problèmes très
sérieux, mais je crois que nous n'avons pas à nous excuser de nos démocraties.
Nous n'avons pas à nous excuser de notre économie sociale de marché. Donc je
crois qu'on doit demander à nos institutions, mais aussi à nos Etats membres, aussi
à Paris, à Berlin, à Athènes, à Lisbonne, à Dublin, un sursaut de fierté d'être
Européens, un sursaut de dignité et dire à nos partenaires "Merci pour vos conseils,
mais nous sommes capables ensemble de dépasser cette crise". J'ai cette fierté
d'être Européen.
Et la fierté d'être Européen ce n'est pas seulement notre grande culture, notre
grande civilisation, tout ce que nous avons mis au monde. Ce n'est pas la fierté
seulement du passé, c'est la fierté dans notre avenir. C'est cette confiance là qu'il
nous faut recréer entre nous. Je crois que c'est possible.
Certains disent, c'est très difficile, ce n'est pas possible. Là j'aimerais rappeler ce
qu'a dit un grand homme, un grand Africain, Nelson Mandela: "It always seems
impossible, until it is done". Let's do it. Nous pouvons le faire avec confiance, nous
pouvons le faire - le renouveau de notre Europe."
Português:
"Não esqueçamos que as decisões que tomamos ou não tomamos agora
determinarão o nosso futuro. Mas deixem que vos diga como me sinto magoado
quando ouço certas pessoas, noutras partes do mundo, dizer-nos com um certo
paternalismo, a nós europeus, o que devemos fazer. Creio, sinceramente, que
temos problemas, que temos problemas muito sérios, mas também considero que
não temos de pedir desculpa pelas nossas democracias. Não temos de pedir
desculpa pela nossa economia social de mercado. Assim, considero que devemos
exigir às nossas instituições, mas também aos nossos Estados Membros, também
a Paris, a Berlim, a Atenas, a Lisboa e a Dublim, uma afirmação veemente do
orgulho de sermos europeus e uma afirmação veemente de dignidade para
podermos responder aos nossos parceiros «Agradecemos os vossos conselhos
mas somos capazes de, em conjunto, ultrapassar esta crise». Eu sinto este orgulho
de ser europeu.
determinarão o nosso futuro. Mas deixem que vos diga como me sinto magoado
quando ouço certas pessoas, noutras partes do mundo, dizer-nos com um certo
paternalismo, a nós europeus, o que devemos fazer. Creio, sinceramente, que
temos problemas, que temos problemas muito sérios, mas também considero que
não temos de pedir desculpa pelas nossas democracias. Não temos de pedir
desculpa pela nossa economia social de mercado. Assim, considero que devemos
exigir às nossas instituições, mas também aos nossos Estados Membros, também
a Paris, a Berlim, a Atenas, a Lisboa e a Dublim, uma afirmação veemente do
orgulho de sermos europeus e uma afirmação veemente de dignidade para
podermos responder aos nossos parceiros «Agradecemos os vossos conselhos
mas somos capazes de, em conjunto, ultrapassar esta crise». Eu sinto este orgulho
de ser europeu.
E o orgulho de ser europeu não reside apenas na nossa vasta cultura, na nossa
grande civilização e em tudo o que demos ao mundo. Não é só orgulho pelo
passado, é termos orgulho no nosso futuro. É precisamente esta a confiança que
precisamos de restabelecer entre nós. Estou convicto de que é possível.
Alguns afirmam que é muito difícil, que não é possível. Gostaria de lhes lembar as
palavras de um grande homem, de um grande africano, Nelson Mandela: «It always
seems impossible, until it is done. Let's do it» (As coisas parecem ser impossíveis
até serem feitas. É preciso fazê-las). Com confiança podemos consegui-lo,
podemos conseguir a renovação da nossa Europa."
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