Estudos Europeus: Os portugueses são mais sarkozistas que Sarkozy

sábado, 8 de dezembro de 2007

Os portugueses são mais sarkozistas que Sarkozy

Segundo esta notícia publicada no DN, parece que o nosso primeiro Ministro José Sócrates consegue ser ainda mais hábil com a conjuntura nacional do que Sarkozy na situação francesa. Talvez seja pelo seu estatuto de bom diplomata, que vai abordando a situação económica do país com alguma cautela e, na altura do choque, consegue diminuir o impacto perante os sindicatos.

1 Comentários:

Às 1:56 da tarde , Anónimo disse...: Ou não será pelo facto de Sarkozy estar à frente de um país historicamente afamado como revolucionário e reactivo?
Neste assunto levantam-se questões várias, assim como a sociedade, a cultura e a historia francesa comum: contemporânea e ante-contemporânea.
Em Portugal, infelizmente, vive-se muito no acomodado silencio...os sindicatos protestam, as associações protestam, os partidos (cuja ideologia é a oposta à que está em causa) protestam...mas o maioritário elemento constitutivo da Nação- o povo, as pessoas, aqueles que supostamente são defendidos e protegidos nas acções destes organismos- acomodou-se. Acomodado à história, à facilidade social e acomodado em si próprio. São poucas as excepções.
Sócrates encontra, então e logicamente, um caminho mais facilitado para expor o seu trabalho, tendo certa facilidade em travar as minorias revoltosas...
São dois lideres diferentes, com carácteres diferentes: Sarkozy, menos famoso e menos bem sucedido mas com discursos coerentes com as sua intençoes (e, vá lá, mesmo que não passem de intenções); e Sócrates, famoso pela sua intervenção no seio politico europeu, lider que apelou à confiança, por parte dos portugueses, no Estado e seu desempenho, mas que por já algumas vezes mostrou incoenrência entre as acções e as ideologias.
Deixo-vos estes dados iniciais para vocês próprios realizarem a vossa análise o que, obviamente levará a caminhos diferentes porque, ao objectivar a questão, cada qual verá diferentes aspectos da razão...tentemos encontrar o substracto principal nessas divergências...é este o desafio que vos lanço!