sábado, 21 de maio de 2011

Seminário Internacional : Eurocentrism and racism beyond the positivist order: the politics of history and education





"23 a 24 de Maio de 2011, 10h00, Aud. do Centro de Informação Urbana de Lisboa, Picoas Plaza, Rua de Viriato 13


[INSCRIÇÕES GRATUITAS]

On the 23rd and 24th May, the Centre for Social Studies will hold an International Conference to present and discuss the main findings of the project ‘Race’ and Africa in Portugal: a study on history textbooks, funded by the Foundation for Science and Technology (FCT). The conference aims at constructing a historically-informed debate on Eurocentrism and racism, bringing together international scholars that work on a diversity of approaches and disciplines, namely History, Anthropology, Political Sociology, International Relations, Sociolinguistics. Focusing on the politics of history and education, the conference will move the debate beyond the positivistic framings that have been characteristic of contemporary understandings of national identity, racism and knowledge in (post-)colonial Europe."



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http://www.ces.uc.pt/eventos/anointafrodescendentes/index.php?id=3743&id_lingua=1

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ciclo de Cinema: "Migração, Racismo e o Poder da Imagem"

MIGRAÇÃO, RACISMO E O PODER DA IMAGEM
Fábrica de Braço da Prata
12, 13 e 14 de Novembro de 2009

«Racismo e migração são dois temas frequentemente associados. Com efeito, os discursos sobre ‘mestiçagem’ ou ‘multiculturalismo’ vêem-se confrontados com posições e políticas cada vez mais restritivas no que toca à imigração, numa Europa a que Etienne Balibar chamou do ‘apartheid’.
Portugal, que agora se define, circunstancialmente, como ’europeu’, oscila entre a emigração, que desde sempre o caracterizou e, mais recentemente, o aumento da imigração, como o demonstra a história do país e de todas as nações europeias.
Com efeito, a ideia de ‘pureza’ foi uma invenção da Europa iluminista e romântica, segundo a qual (quase todos) os modernos estados-nação seriam fundados no ‘solo’ e no ‘sangue’. Por outro lado, essa ‘pureza’ encontrou a sua contrapartida no estabelecimento de outras fronteiras que construiram os ‘indígenas', no espaço colonial distante como seres ‘outros’, ‘racialmente’ diferentes, ‘indígenas’ esses que, contudo, também marcaram indelevelmente a paisagem ‘metropolitana’ europeia, a nível nacional e, agora, transnacional.
Mas, para além das migrações de antigas colónias tem-se vindo a assistir, em Portugal, à imigração de populações ‘não-lusófonas’, o que complica ainda mais o contexto migratório.
Ao mesmo tempo, os ‘brandos costumes’ parecem ser crescentemente contrariados por alarmismos face a ‘bairros problemáticos’ ou máfias de origem nacional diversa, numa associação perigosamente discutível entre ‘imigração e criminalidade’ e que os media ajudam a disseminar ou a criar. Estes, oscilando entre o securitarismo e uma tolerância proclamada, também ajudam a construir uma imagem de uma ‘alteridade’ quase absoluta, em que as imagens têm um papel preponderante.

Até que ponto o cinema – documentário ou ficção – as artes visuais podem conter estas tendências e propor outras narrativas mais contraditórias, efectivamente plurais?
Estas são algumas das questões que o Ciclo “Migração, Racismo e o Poder da Imagem” pretende abordar.»

[Informação retirada de ArtAfrica
]
programa 1
programa 2
Org. www.artafrica.info
Com o apoio de Africa.cont; Câmara Municipal de Lisboa, Maumaus, Escola de Artes Visuais; Università degli Studi di Napoli, L’Orientale.


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